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Animais vitimas de maus tratos tornam-se amis especiais

Guilherme e o gato Valentin; Káthia e o gato Miguel; Hellen com Yasmin; e Jane com Brad Pitt
Guilherme e o gato Valentin; Káthia e o gato Miguel; Hellen com Yasmin; e Jane com Brad Pitt
 
Eles querem ser os melhores amigos de alguém, mas são raros os que se dispõem a construir uma relação tão profunda com animais especiais. Uns são vítimas de maus-tratos, outros, do destino e da má-formação genética. Geralmente, são cães e gatos resgatados por organizações especializadas e abrigos, à espera de adoção. Mas o preconceito e a falta de interesse tornam tal missão quase impossível.

No Augusto Abrigo, por exemplo, há uma média de 20 bichinhos com algum tipo de necessidade especial. Além de problemas físicos, eles apresentam desde falta de vitaminas até deficiências mentais. A gatinha Yasmin, de apenas 1 ano, conheceu a crueldade humana nos primeiros meses de vida. O algoz, um menino de 11 anos, furou os dois olhos do bichano, em junho, em Valparaíso (GO). Cega, ela ganhou as atenções da professora Káthia Regina Vieira, de 49 anos, atual tutora da gatinha.

“Ela é um animal feliz, como outro qualquer. Corre até atrás de passarinho, por incrível que pareça. Os cuidados com ela são mínimos. Apenas tirei os fios elétricos expostos na casa, para que não ocorresse acidente. Além disso, evito trocar a mobília de lugar”, contou Káthia, tutora de outros bichinhos especiais.

Miguel, de 1 ano e meio, é um dos companheiros da felina. Aos dois meses de vida, ele levou uma tijolada que secionou a coluna vertebral. As patinhas dianteiras se recuperaram e, hoje, até as traseiras ensaiam movimentos. Uma das únicas necessidade de Miguel é usar fraldas. “Ele sobe e desce da cama, é muito esperto, tem muita força. Na minha opinião, os animais se adaptam melhor a essas necessidades do que os humanos”, comparou Káthia.

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Seu filhote troca de dentes! Saiba como (Cães e Gatos)

Serviço no Hospital Veterinário Pet Care. Foto: divulgação
 
Oi cão, oi gato, oi dono de cães e gatos! Você sabia que cães e gatos também trocam seus dentes? Esta fase acontece por volta do quarto ao sexto mês de vida do filhote, quando os dentes decíduos caem e dão lugar aos permanentes. “Os dentes decíduos são dentes finos e pontiagudos e de aspecto frágil, que machucam com mais facilidade quando os filhotes mordem em suas brincadeiras. Já os dentes permanentes são maiores e mais brilhantes que devem durar toda a vida do animal e, por esse motivo, requerem cuidados de conservação e manutenção adequados”, explica Drª Carla.
Durante essa fase de troca o animal pode ficar seletivo para os alimentos ou até mesmo sem apetite, pois o desconforto causado pelo nascimento dos novos dentes é muito grande. “Nessa fase é normal a presença de mau hálito e eventual sangramento gengival e todas as alterações não têm significado clínico relevante, já que são temporárias”, esclarece a doutora.

Dificilmente é possível notar os dentes trocados em animais. Segundo a diretora do hospital, normalmente eles são engolidos pelos animais durante a mastigação dos alimentos, porém algumas vezes podem ser encontrados pelo chão da casa. Mas existem também aqueles animais que não efetuam a troca totalmente. “Isso acontece quando observamos a presença de dentição dupla, principalmente nos caninos superiores e inferiores, nos incisivos, que são raros, ou em ambos. Em outros filhotes observamos dentição dupla nos incisivos, conhecidos por Dentes de Tubarão, o que normalmente é observado em animais de pequeno porte principalmente em Malteses, Yorkshires, Poodles, Lhasa Apsos, Pinschers entre outros”, diz.

Ainda de acordo com a doutora Carla, isso pode favorecer o acúmulo de restos alimentares e, consequentemente, cálculo dentário (tártaro) e mau hálito. “A pior consequência da dentição dupla é o desvio de mordedura que deverá ser corrigida com a extração dos dentes decíduos o quanto antes para evitar que o desvio se acentue ou perpetue”, acrescenta. É aconselhável, mesmo antes da troca dos dentes decíduos, condicionar o animal – principalmente os cães – à escovação periódica dos dentes, evitando o acúmulo de cálculo dentário e a perda precoce dos dentes.

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